Anatel contraria ministro e diz que não há planos de limitar internet fixa

Anatel contraria ministro e diz que não há planos de limitar internet fixa. JC COMPUTADORES - Notícia
A Anatel e o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações parecem estar em desacordo. Enquanto o ministro Gilberto Kassab afirma que a partir de 2017 começaremos a ver os planos de internet fixa limitada, a Anatel diz que não há qualquer plano para reabrir essa discussão, e que tudo continua como está.
 
Atualmente, a prática das franquias da banda larga fixa está proibida por uma medida cautelar vigente por tempo indeterminado. A medida foi tomada pela Anatel após a comoção popular observada no ano passado, quando o tema ganhou força. A decisão foi anunciada como uma forma de ganhar mais tempo para discutir e observar os prós e contras das franquias.
 
Em entrevista ao G1, Juarez Quadros, atual presidente da agência, contrariou as declarações do ministro Gilberto Kassab. “Não há, por parte do Ministério e também da Anatel, nenhuma intenção de reabrir a questão”, afirmou ele.
 
Segundo Quadros, Gilberto Kassab cometeu um equívoco em sua declaração de que pacotes de dados limitados poderão ser comercializados a partir da segunda metade do ano.
 
Enquanto isso, os comunicados oficiais do Ministério não afirmam nem desmentem totalmente nenhuma possibilidade:
 
“O governo federal vai atuar para que o direito do consumidor seja respeitado e para que não haja essa alteração em observância do Código de Defesa do Consumidor. O MCTIC aproveita para esclarecer também que os estudos, quando finalizados, podem indicar que o melhor modelo é o ilimitado, com isso governo federal deverá mantê-lo.”
 
Observe que o comunicado teve palavras cuidadosamente escolhidas e diz apenas que os estudos “podem afirmar” que o melhor modelo é o ilimitado, e, neste caso, o “governo federal deverá mantê-lo”. Isso significa que existe a possibilidade de que os estudos digam o contrário, e que o melhor é impor limites na internet.
A Anatel e o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações parecem estar em desacordo. Enquanto o ministro Gilberto Kassab afirma que a partir de 2017 começaremos a ver os planos de internet fixa limitada, a Anatel diz que não há qualquer plano para reabrir essa discussão, e que tudo continua como está.
 
Atualmente, a prática das franquias da banda larga fixa está proibida por uma medida cautelar vigente por tempo indeterminado. A medida foi tomada pela Anatel após a comoção popular observada no ano passado, quando o tema ganhou força. A decisão foi anunciada como uma forma de ganhar mais tempo para discutir e observar os prós e contras das franquias.
 
Em entrevista ao G1, Juarez Quadros, atual presidente da agência, contrariou as declarações do ministro Gilberto Kassab. “Não há, por parte do Ministério e também da Anatel, nenhuma intenção de reabrir a questão”, afirmou ele.
 
Segundo Quadros, Gilberto Kassab cometeu um equívoco em sua declaração de que pacotes de dados limitados poderão ser comercializados a partir da segunda metade do ano.
 
Enquanto isso, os comunicados oficiais do Ministério não afirmam nem desmentem totalmente nenhuma possibilidade:
 
“O governo federal vai atuar para que o direito do consumidor seja respeitado e para que não haja essa alteração em observância do Código de Defesa do Consumidor. O MCTIC aproveita para esclarecer também que os estudos, quando finalizados, podem indicar que o melhor modelo é o ilimitado, com isso governo federal deverá mantê-lo.”
 
Observe que o comunicado teve palavras cuidadosamente escolhidas e diz apenas que os estudos “podem afirmar” que o melhor modelo é o ilimitado, e, neste caso, o “governo federal deverá mantê-lo”. Isso significa que existe a possibilidade de que os estudos digam o contrário, e que o melhor é impor limites na internet.
 

Atualizado 13/01/2017

Datacenter cursta até 40% mais no Brasil

A demanda é grande. Os desafios, maiores ainda. Construir um datacenter por aqui requer muita determinação. Os obstáculos são grandes. A primeira barreira é o custo. Desde o terreno, passando pela construção, os links de internet, os equipamentos e toda a operação. Isso sem contar uma peculiaridade do nosso país… 

No final das contas, construir um datacenter no Brasil - em comparação com outros países da América Latina - principalmente graças à nossa descontrolada inflação, custa até 40% mais.

Outro fator que influencia nos gastos por aqui é a energia. Um datacenter demanda muita energia. Para se ter uma idéia, um metro quadrado de datacenter consome de 10 a 30 vezes mais do que uma área de escritório. 

Ainda sobre custos, no final das contas, quem paga o pato acaba sendo, como sempre, o consumidor. Não tem como escapar…

Não bastasse o custo mais elevado, o Brasil ainda tem uma limitação grande de distribuição de links de comunicação. Os mais rápidos só estão disponíveis próximos aos grandes centros urbanos. Nos Estados Unidos, por exemplo, é totalmente possível construir um datacenter de alta capacidade em uma zona rural. Lá, várias empresas oferecem link de alta velocidade mesmo fora das grandes metrópoles.

Se por um lado o custo de construir um datacenter próximo a uma grande cidade é mais alto, por outro, principalmente por questão de latência e velocidade, é ótimo ter um datacenter próximo aos seus principais clientes - que normalmente estão na região urbana.

 Agora se os impostos pesam tanto no custo, recentemente eles passaram a ser um ponto positivo. O governo cobra taxas de serviços hospedados fora do Brasil - o que torna uma vantagem preferir por um datacenter em território nacional. 

Obstáculos à parte, na América Latina, mais de 50% dos datacenters da região estão no Brasil. Pensando em tecnologia, tanto faz onde a empresa prefere armazenar seus dados ou aplicações. Mas com esse novo imposto e a questão da latência, a demanda por aqui é crescente. Claro, existem outros itens a considerar, mas é importante encontrar o equilíbrio certo – muitos deles dependem das necessidades do usuário final e da oportunidade de crescimento futuro. Na nossa página, você encontra uma lista elaborada pela Ciena com 10 recomendações para a construção de um datacenter na América Latina. Aproveite para visitar o hotsite que preparamos sobre computação na nuvem. É um super especial para você saber tudo sobre o assunto. Confira!

Atualizado dia 26/10/2015

Rio 2016 o peso da Tecnologia

Faltam menos de 300 dias para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. E nós fomos conferir um pouco do que os atletas e fãs de esporte de todo o mundo irão encontrar na cidade sede da Olimpíada de 2016. 

Antes mesmo de falar de Esporte, vem a tecnologia. E, aqui, o primeiro desafio é encontrar profissionais. Desafio e também oportunidade. 

Pelo menos 360 técnicos em desenvolvimento e operação de redes serão formados aqui, na Nave do Conhecimento do bairro de Triagem, no subúrbio do Rio. Todos esses profissionais sairão das comunidades próximas.

Se tecnologia vai contribuir com a Educação - um dos pilares para o crescimento de qualquer país - o Esporte também será beneficiado com novidades; a primeira vem desta sala de operações, dentro do Comitê Olímpico Brasileiro. 

O Núcleo de Integração Olímpica está turbinado com tecnologia de ponta para integrar todos os envolvidos na preparação para os Jogos.

No ano passado, os gastos com passagens, estadias e diárias pagas a profissionais e atletas que se deslocaram mundo afora somaram 40 milhões de reais. Com o uso da telepresença o COB promete economizar um bom dinheiro daqui pra frente. 

Agora, se a meta é fazer o Brasil melhorar a performance nos Jogos, a ajuda de outro modo. Câmeras de alta definição estão sendo instaladas em diferentes centros de treinamento. As imagens são transmitidas para servidores na nuvem, oferecendo a possibilidade de especialistas - sejam eles treinadores ou médicos - que estejam em qualquer lugar do mundo - analisar os movimentos e as técnicas dos atletas. 

O projeto Porto Maravilha está alterando a paisagem da região central do Rio de Janeiro. As obras aqui são resultado de ideias que começaram a ser discutidas há quase 30 anos, mas que precisaram do empurrão dos Jogos Olímpicos para, finalmente, sair do papel. À medida que o lugar ganha prédios novos, deve ganhar, também, tecnologia nova, vinda de jovens startups.

Numa competição prá lá de acirrada, integrantes de 15 startups finalistas se enfrentaram. O prêmio? 5 delas foram escolhidas para serem “aceleradas” – ou seja, receberem incentivos e investimentos para transformer as ideias em realidade. Em comum, elas têm o objetivo de melhorar o dia a dia dos cidadãos e, é claro, do futuro Porto Maravilha.

Entre os vencedores que terão suas soluções implementadas no Porto Maravilha está o NearBee, uma plataforma de interação geosocial, que permite que pessoas próximas, mesmo que não se conheçam, possam se ajudar e interagir.

Se você quiser conhecer os outros projetos selecionados, confira a lista no link logo abaixo desse video. E à medida que os Jogos se aproximam, você acompanha conosco como a tecnologia pode ajudar a fazer com que eles se transformem num sucesso para hoje e também para o futuro. Fique ligado!

Atualizado dia 26/10/2015

 

Testamos os melhores roteadores do mercado

Descubra se alguém está roubando seu Wi-Fi


Agora se você não quiser ter dor de cabeça de procurar intrusos, o melhor mesmo é criar uma rede sem fios bastante segura. Nossa equipe online preparou uma verdadeira cartilha com dicas indispensáveis para quem quiser aumentar a segurança da rede wireless em casa ou no escritório. O link esta logo abaixo do vídeo desta matéria; confira e dê adeus aos aproveitadores de wi-fi.

Atualizado dia 10/10/2015

 

Homem que comprou domínio 'Google.com' por US$ 12 recebe recompensa

Lembra que na semana passada o domínio Google.com foi brevemente comprado por um homem por US$ 12 pelo próprio serviço de domínios da empresa? Aparentemente, o Google não viu nenhum problema com a situação e até mesmo decidiu pagar um valor não divulgado para a pessoa que conseguiu este feito.

Sanmay Ved, que foi funcionário do Google, ajudou a alertar a empresa de um bug que poderia ser danoso. Portanto, ele recebeu uma recompensa por ter ajudado a evitar possíveis estragos.

Em entrevista ao Business Insider, Ved não diz o valor da recompensa, mas afirma que foi acima de US$ 10 mil. No entanto, em vez de ficar com o dinheiro, ele decidiu doá-lo a uma fundação indiana chamada “The art of Living India”, voltada a levar educação a áreas mais pobres do país. “Eu não ligo para o dinheiro. Nunca foi pelo dinheiro. Eu também queria dar um exemplo para as pessoas que procuram bugs, de que nem sempre tudo é pelo dinheiro”, afirmou.

Ao saber dos planos de Sanmay Ved de não ficar com o dinheiro, o Google decidiu ajudar ainda mais. A empresa dobrou a doação feita à fundação. 

Ações como essa são comuns para o Google. A empresa mantém um programa que frequentemente paga aos “white-hats” (hackers que procuram bugs para alertar empresas, e não para explorá-las) valores que ficam entre US$ 100 e US$ 20 mil. O valor normalmente depende do perigo da falha encontrada e de quão profunda e detalhada foi a pesquisa do hacker antes de reportá-la.

Como nota o 9to5Google, uma pesquisa inocente no serviço Google Domains acabou levando a milhares de dólares que podem ajudar a melhorar a educação na Índia.

Atualizado dia 10/10/2015

Extensão ativa animações no buscador de GIFs do Google

Mais de três anos se passaram desde que o Google passou a permitir pesquisas por imagens animadas em seu buscador, mas a empresa nunca mexeu na ferramenta para torná-la mais dinâmica.

Esse problema pode ser corrigido com uma extensão para Chrome chamada GoogleGIFs, que foi descoberta pelo pessoal do The Next Web.

A função desta extensão é simplesmente animar as imagens da busca, assim o internauta não precisa clicar sobre todas elas para saber o que cada uma faz.

Para baixar, clique aqui.

Atualizado dia 06/10/2015

Como é navegar na internet em 2015 com um Macintosh de 1988

Quase 30 anos atrás, em 1988, um jovem americano chamado Jeff Keacher ganhou seu primeiro computador pessoal: um Macintosh Plus, da Apple. Décadas depois, formado em engenharia da computação, ele decidiu conectar o dispositivo pré-histórico à rede de internet dos dias de hoje. E conseguiu.

O Macintosh Plus foi lançado originalmente em 1986 e deixou de ser fabricado em 1990. As configurações de ponta da época incluíam um processador de 8MHz, 4MB de RAM, 50MB de armazenamento e uma tela 512 x 342 pixels em preto e branco. Ou seja, muito inferior até em relação ao celular mais simples encontrado hoje no mercado.

Obviamente, o próprio hardware do Mac Plus foi o principal obstáculo no desafio de Keacher. Assim que ele ligou o computador pela primeira vez em mais de 20 anos, o HD externo queimou. "O estresse da corrente elétrica após anos sem uso foi demais para o filtro capacitivo na fonte de energia do HD", explicou o engenheiro.

Após longas pesquisas no que ele chama de "cantos obscuros da internet", Keacher conseguiu comprar um substituto para o HD externo, encontrou um navegador compatível ao Mac Plus, desenvolveu a partir do zero um proxy para fazer o browser se entender com páginas em CSS e Javascript e com o protocolo HTTPS; e ainda usou um Raspberry Pi para dar conta dos processamentos mais pesados.

Além disso, o engenheiro precisou adaptar a porta serial do Mac Plus através de protocolos PPP e SLIP, para conectá-lo fisicamente a um modem de internet. Afinal de contas, o aparelho não possuía entrada para cabo de rede e, obviamente, WiFi não era algo que a Apple sequer imaginava quando produziu o modelo.

"E isso, meus amigos, foi suficiente para navegar na web. Surpreendentemente, pareceu até decente, quase como em um navegador mobile", disse Keacher. O resultado foi uma navegação extremamente lenta - o Mac leva quase 6 minutos para abrir um site - mas funcional. "Dados carregados, páginas renderizadas e links clicáveis. Até formulários funcionaram", diz Keacher. "O objetivo era simplesmente introduzir o Mac à web. O encontro teve sucesso".

Veja o Mac Plus de 27 anos acessando a Wikipédia e o site Hacker News:

Atualizado dia 24/09/2015

Entenda para que serve um provedor de internet nos dias de hoje

Este som te lembra alguma coisa?!

Para alguns, esse barulho esquisito é sinônimo de uma nostalgia gostosa dos princípios da internet, no início dos anos 90. Para outros, o ruído acorda um fantasma do passado e traz lembranças das inúmeras quedas de conexão e contas altíssimas de telefone no final do mês. Quem experimentou a internet com conexão discada certamente conheceu algum provedor de acesso; entre os de maior destaque, podemos destacar o iG, o Terra (antigo ZAZ) e o UOL, por exemplo.

Na época da internet discada – cerca de 20 anos atrás, o provedor de internet era figura obrigatória na contratação do serviço. Naquele tempo, as operadoras de telefonia não podiam fazer o papel de provedores; regulamentos proibiam que as teles fizessem qualquer coisa além de telefonia. Assim, o provedor era indispensável para que fosse feita a autenticação do usuário. Mais do que isso, o provedor era também a camada que oferecia os protocolos necessários para navegar na web e utilizar os serviços oferecidos.

Desde 2013, a partir de um novo regulamento, a Agência Nacional de Telecomunicações acabou com a obrigatoriedade da contratação de provedores para realizar a conexão à internet. A partir de então, além de oferecer toda infraestrutura física de conexão (com cabos, rádios, modens, etc.) as operadoras passaram a ser obrigadas a prover também o serviço de acesso à web.

A banda larga chegou ao país no ano 2000. Hoje ela é responsável pela conexão de 97,7% dos lares com acesso à rede no Brasil; ou seja, a conexão discada só responde por 2,3% dos acessos. E se para a banda larga a própria operadora pode oferecer o autenticador de conexão, no acesso discado ainda é necessária a presença de um provedor. A diferença é que agora a operadora é obrigada a oferecer o serviço completo de acesso à internet; ou seja, mesmo que um provedor seja necessário, este serviço não pode ser cobrado a parte.

Algumas operadoras, mesmo em serviços de banda larga, ainda optam por terceirizar a etapa do acesso com provedores. É uma decisão do modelo de negócio de cada empresa. O importante saber é que você, seja com conexão discada – que requer a presença do provedor – ou com banda larga – que o dispensa, não precisa pagar nada extra pela autenticação de acesso à internet.

É questão de tempo para que esses poucos mais de 2% de conexões discadas se tornem definitivamente coisa do passado por aqui. Enquanto isso, se você tiver curiosidade de saber como a sua internet chega literalmente até sua casa, veja uma reportagem recente que fizemos explicando a diferença das tecnologias de transmissão dos dados. Confira e fique por dentro. O link para assistir mais essa matéria está logo abaixo deste vídeo no nosso portal.

Atualizado dia 22/08/2015

Yahoo lança app que une texto e vídeo ao vivo, mas não tem áudio

O aplicativo Livetext, que permite a combinação de texto e vídeo em tempo real, foi lançado no Brasil nessa quinta-feira pelo Yahoo e já disponível para Android e iOS.

Sem conter aúdio, o usuário pode mandar para o seu interlocutor a mensagem que deseja fazendo expressões faciais, ao vivo, que ajudam na sua compreensão.

Além do Brasil, o app também está sendo lançado na Argentina e no México. Hong Kong, Irlanda, Taiwan, Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Alemanha e França são os outros países em que ele já pode ser usado.
Atualizado dia 13/08/2015

Taxista de BH reage à Uber com bombons, revistas e bom atendimento

A disputa entre taxistas e a Uber pelos passageiros das ruas do país continua a ter novos episódios. Hoje mesmo, por exemplo, a presidente Dilma Rousseff vetou uma lei que prejudicaria o serviço do aplicativo no Brasil.

Um taxista de Belo Horizonte (MG), no entanto, adotou uma manobra diferente para conquistar clientes: tratá-los melhor. Desde o início das operações da Uber na cidade, Marco Antonio Pereira diz já ter incorporado ao seu táxi barrinhas de cereal, bombons e garrafas de água, que ele oferece aos clientes, além de revistas e jornais para ler durante a viagem.

Ao Olhar Digital, Pereira disse que seu principal desejo é “trabalhar tranquilo e agradar os clientes” para, com isso, “mudar a imagem que a população tem de nós [taxistas]”. Apostura violenta de alguns taxistas ficou evidente recentemente quando um casal que embarcava em um carro da Uber foi agredido por taxistas na capital mineira. Em seguida, o aplicativo ofereceu corridas gratuitas por um dia a usuários da cidade.

Pereira, que não é dono do carro que dirige e paga uma diária para poder usá-lo, diz ser contra atitudes violentas e acredita que “tem espaço para todos” nas ruas da cidade. Além das revistas e bombons que oferece aos clientes, ele diz que começou também a “se vestir melhor e ser mais educado” com seus passageiros para melhorar o serviço que presta. Com o avanço da concorrência, acredita, “a gente [taxistas] precisa fazer alguma coisa pra atrair os clientes”. 

O taxista não emite opiniões sobre a Uber, pois diz não conhecer bem o aplicativo que agrega motoristas particulares. No entanto, sugere que seu funcionamento deva ser legalizado, para que alguma forma de fiscalização possa ser incorporada ao serviço, beneficiando tanto os usuários quanto os motoristas. Pereira considera que os motoristas do aplicativo, antes de mais nada, “também são pais de família e precisam trabalhar”.

Desde que incorporou as melhorias a seu carro, o taxista diz ter recebido “muitas mensagens positivas de clientes e muito serviço”. No entanto, ele não sabe ainda se poderá manter o novo esquema de trabalho pois trabalha para a empresa BH Trans, que vistoria os carros e motoristas e pode não aprovar as alterações.

Pereira não crê que será prejudicado por sua atitude, mas diz que, ainda que solicitem que ele desfaça as melhorias que promoveu no veículo, continuará buscando outras maneiras de atender bem seus clientes.

O motorista também não tem nenhum relacionamento com o sindicato local de taxistas, e não sabe ainda qual é a postura da organização com relação à sua iniciativa. Acredita, porém, que a organização reagiria positivamente ao saber de sua atitude.

Olhar Digital já comparou os serviços dos taxistas e do Uber em São Paulo. Veja abaixo como foi:

Atualizado dia 12/08/2015.