MediaTek anuncia novos processadores 5G para smartphones de entrada

Chip deve auxiliar a popularização de tecnologias como 5G e telas com atualização a 90 Hz, e promete menor consumo de energia em relação a gerações anteriores

 

A MediaTek anunciou nesta terça-feira (10) o lançamento do chip Dimensity 700, um SoC (System on a Chip, Sistema em um Chip) 5G para smartphones de entrada.

"Com um portfolio expandido na linha Dimensity, estamos levando o suporte a 5G para todos os segmentos de smartphones, para que mais pessoas possam experimentar esta tecnologia", disse o Dr. JC Hsu, Vice-Presidente Corporativo e Gerente Geral da unidade de negócios de comunicações sem fio na MediaTek.

 

O Dimensity 700 é um chip octa-core que roda a até 2,2 GHz, baseado em dois núcleos ARM A76 de alto desempenho e seis núcleos menores, ARM A55, de baixo consumo de energia, em uma configuração "BIG.little", onde as tarefas são distribuídas automaticamente entre os núcleos de acordo com a demanda de processamento.

Segundo a MediaTek, o processo de fabricação em 7 nm resulta em um chip 28% mais eficiente no uso de energia do que um equivalente fabricado com um processo de 8 nm, e a tecnologia MediaTek 5G UltraSave é capaz de gerenciar a conexão, "para que você possa fazer mais e carregar menos".

O modem 5G integrado tem suporte a tecnologias como 5G Carrier Aggregation (2CC 5G-CA) e 5G Dual SIM, Dual standby (DSDS). Já a GPU do Dimensity 700 é a Arm Mali-G57 MC2, rodando a 950 MHz.

 

O processador de imagem (ISP, Image Signal Processor) suporta câmeras de até 64 MP, com recursos de IA para otimizar efeitos como Bokeh e melhorar as fotos noturnas. O chip também suporta telas de 90 Hz, o que deve ajudar a trazer esta tecnologia, que produz movimentação mais suave na tela, para um segmento de mercado mais acessível.

A MediaTek não informou quando os primeiros smartphones com o processador Dimensity 700 chegarão ao mercado.

 

Atualizado em 10/11/2020

[EXCLUSIVO] Em breve, vacina universal será testada em humanos

Depois de estabelecer uma unidade de pesquisa na Guatemala e fazer testes em porcos para determinar a eficácia da fórmula de sua vacina universal, Jake Glanville e Sarah Ives, da Distributed Bio, se convenceram de que a ideia funciona. Conseguiram, então, um apoio financeiro da Fundação Bill e Melinda Gates.

Segundo os dois cientistas, esses próximos experimentos com porcos e papagaios está previsto já para o próximo ano. Se tudo caminhar como planejado, os testes clínicos em humanos devem começar em dois ou três anos.

 

Com tudo certo nessa última etapa, a Centivax deve chegar ao mercado para uso geral em 2025. Até agora, o financiamento do programa foi feito pela própria Distributed Bio.

Jake conta que, apesar de os grupos de capital de risco aplicarem muito dinheiro em biotecnologia, eles preferem investir em áreas mais lucrativas. Então, com a pesquisa da Distributed Bio já avançada, muitos investidores agora querem participar do projeto.

Ele prefere se manter reticente. Segundo ele, o motivo é simples: a startup já fez todo o trabalho e, agora, o risco é pequeno. Por isso, neste momento, a empresa prefere não receber esses investimentos: assim, não tem de oferecer sociedade e controle a investidores.

 

Além disso, Jake acredita que é bastante provável que um investidor não queira que se trabalhe em uma vacina universal. Afinal, isso acabaria com seu nicho de mercado.

Todo esse cuidado tem um motivo. A Distributed Bio quer ser livre para trabalhar em medicamentos que possam efetivamente chegar a quem precisa deles. Segundo Jake, a startup quer ajudar a tratar o mundo.

Por isso, os dois milhões de dólares garantidos pela Fundação Bill e Melinda Gates são um bom começo. Como acreditam na pesquisa que desenvolveram, eles já pensam no próximo incentivo: se essa primeira fase funcionar como planejado, há outros 10 milhões reservados para o prosseguimento da pesquisa.

 

Nesta conversa do Olhar Digital com os pesquisadores da Distributed Bio, percebemos que a ciência realmente tem seu tempo e é importante que seja feita com antecedência. Assim, podemos prevenir que uma pandemia de gripe, ou mesmo de outros vírus, nos atinja no futuro. Agora que todos estamos passando por algo semelhante, sabemos o quão importante esse trabalho é.

Atualizado em 20/03/2020

O que é a cloriquina? Entenda o medicamento que será testado contra Covid-19 no Brasil

Remédios

Ministério da Saúde decidiu liberar a utilização da droga altamente experimental no tratamento dos casos mais graves

O Brasil decidiu apostar na cloroquina e sua variação menos tóxica, a hidroxicloroquina, no combate à Covid-19. O Ministério da Saúde decidiu validar o uso do medicamento para casos mais graves, mesmo sabendo que até o momento ele foi utilizado apenas em estudos pequenos e pouco confiáveis, apesar de promissores. Mas afinal de contas, o que é a cloroquina?

O remédio de novo não tem nada. Desde 1944 ele é utilizado para o tratamento da malária e de lá para cá ganhou vários usos diferentes. Ele é importantíssimo para quem lúpus, e é utilizado, por exemplo, no tratamento da artrite reumatoide. Seus efeitos colaterais também já são bem conhecidos: o medicamento pode causar alterações oculares e emocionais, causar zumbidos e dores abdominais. Em situações mais graves, pode causar alopecia (queda de cabelo) e alterações na retina.

 

Foi nos últimos dias que o nome ganhou força como candidato para tratar a Covid-19, que se espalha rapidamente pelo mundo e já vitimou mais de 11 mil pessoas. Os cientistas se inspiraram em estudos dos anos 2000 que mostraram eficácia do medicamento no combate à Sars, causada por um “irmão” próximo do Sars-Cov-2 (o novo coronavírus que tem causado a pandemia): o Sars-Cov, que também é classificado como um tipo de coronavírus. Os experimentos foram realizados in vitro, que é bem diferente da aplicação em humanos.

O coronavírus tem esse nome por causa dos “espinhos” que formam seu exterior, como uma coroa. É com esse mecanismo que ele consegue penetrar nas células e injetar seu RNA para se multiplicar dentro do organismo, realizando uma ligação com alguns receptores na membrana celular.

Os experimentos dos anos 2000 demonstraram resultados positivos para uma diferente variação do coronavírus afetando diretamente a capacidade do vírus injetar seu código genético nas células mexendo na forma como esses receptores agem. Desta forma, a replicação é inviabilizada.

 

Foi com esse embasamento que pesquisadores da Universidade de Aix-Marselha decidiram experimentar o medicamento, sem rigor científico, em um grupo pequeno de pacientes. O teste envolveu 36 pessoas, divididas em três grupos: um recebeu apenas o medicamento, outro recebeu a droga e um antibiótico chamado azitromicina, enquanto o terceiro grupo recebeu um tratamento convencional, o que é conhecido no meio científico como grupo de controle. Ao final do estudo, 70% dos pacientes tratados com os remédios foram considerados curados em seis dias, enquanto o grupo que não recebeu o medicamento só tinha 12,5% de curados. A redução no tempo de cura poderia ajudar a liberar leitos em hospitais, o que poderia diminuir a crise.

Um estudo com 36 pessoas é muito pouco para definir que o medicamento é realmente efetivo ou não. Especialistas concordam que os resultados promissores devem ser um estímulo para aprofundar as pesquisas com o devido rigor científico, como informou o doutor Ary Serpa Neto ao Olhar Digital. Sem esses testes, é possível colocar os pacientes ainda mais em risco, agravando a situação de pessoas que não enfrentam casos tão graves.

 

No entanto, o cenário é tão preocupante no Brasil, que o Ministério da Saúde optou por validar o uso do medicamento para o tratamento dos casos mais graves, que precisam de ajuda mais urgente, mesmo ciente de que os resultados obtidos até agora são muito frágeis.

Para Serpa Neto, a decisão é se mostra apressada e arriscada, seguindo uma política do desespero. O cenário é grave, então a decisão do ministério chega a ser compreensível, mas completamente errado do ponto de vista científico.

A Anvisa, que até quinta-feira (19) não recomendava a utilização do medicamento, decidiu limitar a sua compra, percebendo que muitas pessoas estavam comprando a droga em farmácias por pânico. Agora só é possível adquirir o produto com a receita médica

Atualizado em 20/03/2020

Coronavírus: Brasil registra 12 mortes e 904 casos confirmados

Coronavírus Brasil Arte

Ministério da Saúde atualizou os dados nesta sexta-feira; Brasil tem 12 mortes pelo novo coronavírus até o momento

A última atualização do Ministério da Saúde, no início da noite desta sexta-feira (20), informa que o Brasil tem agora 904 casos confirmados de pacientes infectados com o novo coronavírus; o país registra 11 mortes decorrentes da Covid-19. Até o momento, são 9 mortes confirmadas em São Paulo e outras 2 no Rio de Janeiro.

As últimas quatro mortes confirmadas são de idosos com "comorbidades". Três pacientes são homens, com 70, 80 e 93 anos respectivamente; e a última é uma mulher de 83 anos.

 

Durante a tarde, o Hospital Santa Catarina, em São Paulo, declarou a morte de um paciente que estava internado. O idoso, de 70 anos, estava em observação na UTI do hospital. O óbito ocorreu na tarde de quinta-feira (19). De acordo com o hospital a vítima possuía doença pulmonar obstrutiva crônica, diabetes e hipertensão. 

Na quinta-feira (19), a operadora de saúde Prevent Senior confirmou cinco mortes em decorrência do novo coronavírus em São Paulo. No entanto, até o momento, a empresa não divulgou informações detalhadas sobre cada um dos casos.

São Paulo continua sendo o estado com mais pessoas contaminadas, com 390 casos; seguido do Rio de Janeiro, com 109 pacientes doentes e duas mortes registradas em decorrência da Covid-19. 

 

Para ajudar os brasileiros a detectar sinais e saber onde procurar ajuda, o Ministério da Saúde lançou um aplicativo que mostra, em tempo real, notícias sobre a doença, além de listar, com base na localização, todos os postos de atendimento próximos aos usuários caso apresentem alguns dos sintomas da doença.

Situação no mundo

No mundo todo, há pouco mais de 242 mil casos confirmados da doença. De acordo com um levantamento feito pela Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, o número de mortes no planeta chega a 9.843. Desse total, mais de 3.245 ocorreram na China, país considerado o epicentro da doença. Apesar dos números, uma boa notícia: nas últimas 24 horas a China não registrou nenhum novo caso de contágio local.


Atualizado em 20/03/2020

Governo vai permitir que empresas limitem consumo de internet

Governo vai permitir que empresas limitem consumo de internet. JC COMPUTADORES - Notícia
Na última quinta-feira, 12, o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, afirmou que, até o fim de 2017, o governo terá acabado com a noção de que planos de banda larga fixa são obrigados a oferecer internet ilimitada.
 
Em entrevista concedida ao Poder 360, Kassab defendeu que o mercado atue de maneira "elástica" para que seja possível atender diferentes tipos de consumidor. De acordo com ele, haverá algum "ponto de equilíbrio" entre as demandas dos contratantes e das fornecedoras.
 
A ideia é que as empresas possam contar com várias opções de pacote, inclusive um que ofereça uso ilimitado da rede. Nos demais, entretanto, os consumidores terão alguma franquia, correndo o risco de ter o acesso interrompido (ou prejudicado por reduções de velocidade) caso não respeitem o limite contratado.
 
"Nós não vamos cometer nenhuma violência com as empresas nem com o consumidor. É por isso que é algo que está sendo estudado com muito cuidado", afirmou o ministro. "Chegará o momento em que [a banda larga fixa] será ilimitada e com o custo adicional irrisório. Tenho certeza."
 
Kassab garantiu que "o governo vai estar sempre ao lado do usuário". O jornalista Fernando Rodrigues, então, fez a observação: "Mas haverá uma redução", ao que Kassab respondeu: "Sim, mas vai estar sempre ao lado do usuário".
 
Kassab disse ainda que quem definirá como será implementada a mudança será a Agência Nacional de Telecomunicações, a mesma que no ano passado baixou uma medida proibindo a imposição dos limites. No final de 2016, o presidente do órgão, Juarez Quadros, comentou que a Anatel não tinha prazo para voltar ao assunto. Parece que o governo acaba de arrumar um.
 
Atualizado 13/01/2017

Na última quinta-feira, 12, o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, afirmou que, até o fim de 2017, o governo terá acabado com a noção de que planos de banda larga fixa são obrigados a oferecer internet ilimitada.

Em entrevista concedida ao Poder 360, Kassab defendeu que o mercado atue de maneira "elástica" para que seja possível atender diferentes tipos de consumidor. De acordo com ele, haverá algum "ponto de equilíbrio" entre as demandas dos contratantes e das fornecedoras.

A ideia é que as empresas possam contar com várias opções de pacote, inclusive um que ofereça uso ilimitado da rede. Nos demais, entretanto, os consumidores terão alguma franquia, correndo o risco de ter o acesso interrompido (ou prejudicado por reduções de velocidade) caso não respeitem o limite contratado.

"Nós não vamos cometer nenhuma violência com as empresas nem com o consumidor. É por isso que é algo que está sendo estudado com muito cuidado", afirmou o ministro. "Chegará o momento em que [a banda larga fixa] será ilimitada e com o custo adicional irrisório. Tenho certeza."

Kassab garantiu que "o governo vai estar sempre ao lado do usuário". O jornalista Fernando Rodrigues, então, fez a observação: "Mas haverá uma redução", ao que Kassab respondeu: "Sim, mas vai estar sempre ao lado do usuário".

Kassab disse ainda que quem definirá como será implementada a mudança será a Agência Nacional de Telecomunicações, a mesma que no ano passado baixou uma medida proibindo a imposição dos limites. No final de 2016, o presidente do órgão, Juarez Quadros, comentou que a Anatel não tinha prazo para voltar ao assunto. Parece que o governo acaba de arrumar um.

Atualizado 13/01/2017

Anatel contraria ministro e diz que não há planos de limitar internet fixa

Anatel contraria ministro e diz que não há planos de limitar internet fixa. JC COMPUTADORES - Notícia
A Anatel e o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações parecem estar em desacordo. Enquanto o ministro Gilberto Kassab afirma que a partir de 2017 começaremos a ver os planos de internet fixa limitada, a Anatel diz que não há qualquer plano para reabrir essa discussão, e que tudo continua como está.
 
Atualmente, a prática das franquias da banda larga fixa está proibida por uma medida cautelar vigente por tempo indeterminado. A medida foi tomada pela Anatel após a comoção popular observada no ano passado, quando o tema ganhou força. A decisão foi anunciada como uma forma de ganhar mais tempo para discutir e observar os prós e contras das franquias.
 
Em entrevista ao G1, Juarez Quadros, atual presidente da agência, contrariou as declarações do ministro Gilberto Kassab. “Não há, por parte do Ministério e também da Anatel, nenhuma intenção de reabrir a questão”, afirmou ele.
 
Segundo Quadros, Gilberto Kassab cometeu um equívoco em sua declaração de que pacotes de dados limitados poderão ser comercializados a partir da segunda metade do ano.
 
Enquanto isso, os comunicados oficiais do Ministério não afirmam nem desmentem totalmente nenhuma possibilidade:
 
“O governo federal vai atuar para que o direito do consumidor seja respeitado e para que não haja essa alteração em observância do Código de Defesa do Consumidor. O MCTIC aproveita para esclarecer também que os estudos, quando finalizados, podem indicar que o melhor modelo é o ilimitado, com isso governo federal deverá mantê-lo.”
 
Observe que o comunicado teve palavras cuidadosamente escolhidas e diz apenas que os estudos “podem afirmar” que o melhor modelo é o ilimitado, e, neste caso, o “governo federal deverá mantê-lo”. Isso significa que existe a possibilidade de que os estudos digam o contrário, e que o melhor é impor limites na internet.
A Anatel e o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações parecem estar em desacordo. Enquanto o ministro Gilberto Kassab afirma que a partir de 2017 começaremos a ver os planos de internet fixa limitada, a Anatel diz que não há qualquer plano para reabrir essa discussão, e que tudo continua como está.
 
Atualmente, a prática das franquias da banda larga fixa está proibida por uma medida cautelar vigente por tempo indeterminado. A medida foi tomada pela Anatel após a comoção popular observada no ano passado, quando o tema ganhou força. A decisão foi anunciada como uma forma de ganhar mais tempo para discutir e observar os prós e contras das franquias.
 
Em entrevista ao G1, Juarez Quadros, atual presidente da agência, contrariou as declarações do ministro Gilberto Kassab. “Não há, por parte do Ministério e também da Anatel, nenhuma intenção de reabrir a questão”, afirmou ele.
 
Segundo Quadros, Gilberto Kassab cometeu um equívoco em sua declaração de que pacotes de dados limitados poderão ser comercializados a partir da segunda metade do ano.
 
Enquanto isso, os comunicados oficiais do Ministério não afirmam nem desmentem totalmente nenhuma possibilidade:
 
“O governo federal vai atuar para que o direito do consumidor seja respeitado e para que não haja essa alteração em observância do Código de Defesa do Consumidor. O MCTIC aproveita para esclarecer também que os estudos, quando finalizados, podem indicar que o melhor modelo é o ilimitado, com isso governo federal deverá mantê-lo.”
 
Observe que o comunicado teve palavras cuidadosamente escolhidas e diz apenas que os estudos “podem afirmar” que o melhor modelo é o ilimitado, e, neste caso, o “governo federal deverá mantê-lo”. Isso significa que existe a possibilidade de que os estudos digam o contrário, e que o melhor é impor limites na internet.
 

Atualizado 13/01/2017

Anonymous expõe dados de Gilberto Kassab em protesto contra limites de internet

Anonymous expõe dados de Gilberto Kassab em protesto contra limites de internet, JC COMPUTADORES - NOTÍCIAGilberto Kassab pode ter voltado atrás no que disse sobre os limites da internet fixa, mas isso não aplacou a revolta popular contra a medida. O grupo de ativistas hackers Anonymous do Brasil decidiu expor informações sensíveis do ministro como forma de pressioná-lo contra as franquias da banda larga.

 

Os dados em questão são bastante pessoais, incluindo endereço, números telefônicos, informações bancárias. A página do Facebook diz que a ação foi tomada para demonstrar o que são “capazes de fazer contra um governo que parece ter perdido o medo do povo”.

Gilberto Kassab pode ter voltado atrás no que disse sobre os limites da internet fixa, mas isso não aplacou a revolta popular contra a medida. O grupo de ativistas hackers Anonymous do Brasil decidiu expor informações sensíveis do ministro como forma de pressioná-lo contra as franquias da banda larga.  Os dados em questão são bastante pessoais, incluindo endereço, números telefônicos, informações bancárias. A página do Facebook diz que a ação foi tomada para demonstrar o que são “capazes de fazer contra um governo que parece ter perdido o medo do povo”.  Reprodução  Além de divulgar as informações, o grupo ainda convoca seus seguidores a tomarem ações de protesto contra o ministro, aproveitando os dados. Entre as ações recomendadas estão o cancelamento da internet na casa de Kassab, a entrega de 30 caçambas de entulho ao redor de sua residência e a contratação de serviços como Netflix, Spotify em seu nome.  O Anonymous também aproveitou para divulgar a estrutura de banco de dados da Anatel, embora não tenha apresentado nenhum arquivo comprometedor sobre a agência

Além de divulgar as informações, o grupo ainda convoca seus seguidores a tomarem ações de protesto contra o ministro, aproveitando os dados. Entre as ações recomendadas estão o cancelamento da internet na casa de Kassab, a entrega de 30 caçambas de entulho ao redor de sua residência e a contratação de serviços como Netflix, Spotify em seu nome.

O Anonymous também aproveitou para divulgar a estrutura de banco de dados da Anatel, embora não tenha apresentado nenhum arquivo comprometedor sobre a agência

Atualizado 15/01/2017

Redes sociais, juntos sozinhos

É preciso ficarmos atentos: na sala ao lado pode estar a maior experiência de amor e carinho que podemos ter, a qual não depende de senha
Reprodução

O título deste post foi emprestado do livro “Alone Together” de Sherry Turkle, professora do MIT especialista em tecnologia e sociedade. Turkle, assim como outros pensadores contemporâneos (Nicholas Carr, Danah Boyd, Zygmunt Bauman para citar alguns) estão preocupados com o fato de que ambientes ou redes virtuais que ao mesmo tempo nos conectam também nos colocam em ilhas, fechados em nós mesmos, cada vez mais alheios ao contato pessoal, as experiências da vida “real”.

Solidão entre muitos

A solidão voluntária pode ser mental e espiritualmente benéfica, pode ser aquela caminhada na praia, alguns minutos de meditação, enfim estar consigo mesmo para relaxar e desconectar dos conflitos do mundo. Mas o sentimento de estar só quando se está entre muitos, é algo bastante destrutivo. As redes sociais funcionam num certo sentido como cortina de fumaça para este sentimento. Temos a sensação de pertencimento, de amizade, carinho, mas tudo é frágil, artificialmente montado, uma engenharia computacional que em essência busca lucrar com a “amizade virtual”. Para Bauman: “A rede parece, de maneira perturbadora, uma duna de areia soprada pelo vento, e não um canteiro de obras onde se poderão estabelecer vínculos sociais confiáveis. “

O lado bom da vida

Não há como voltar ao passado, ao tempo das comunidades e suas relações fraternas de amizade, bem-estar e segurança social. Não podemos negar os claros benefícios que as redes sociais promovem para milhares de amigos e familiares que estão distantes e podem, por meio de um chat ou um post, manter viva a esperança de um reencontro. Mas é preciso ficarmos atentos: na sala ao lado pode estar a maior experiência de amor e carinho que podemos ter, a qual não depende de senhas, wi-fi ou rede elétrica

Atualizado 15/01/2017

Juiz manda bloquear Facebook em todo o Brasil por 24 horas

Mais uma vez o Facebook está na mira da Justiça brasileira, mas dessa vez não é por culpa do WhatsApp. Um juiz de Santa Catarina ordenou que a rede social fosse retirada do ar em todo o Brasil por 24 horas por desobedecer uma ordem judicial.

De acordo com a decisão de Renato Roberge, juiz eleitoral de Joinville (SC), o Facebook se recusou a tirar do ar um perfil falso que tirava sarro de um candidato à prefeitura, Udo Döhler (PMDB). A Justiça também exige que a rede social revele o IP do administrador do perfil "Hudo Caduco".

"Não há dúvida alguma de que o perfil tratado nestes autos está à margem da legislação eleitoral vigente, pois claramente criado para o fim de infirmar o candidato representante", disse o juiz na sentença. A ordem foi encaminhada para a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para que ela obrigue as operadoras brasileiras a impedir acesso ao Facebook.

Procurada pelo Olhar Digital, a assessoria da empresa disse que a decisão "já foi cumprida" e o tal perfil foi retirado do ar. A rede social, porém, não disse se forneceu ou não o IP do administrador como exigia a sentença original. "Por ora", alegou um porta-voz, "o Facebook não vai sair do ar".

Atualizado 10/10/2016

Pirate Bay perde o trono de 'rei da pirataria' na internet

Pirate Bay perde o trono de 'rei da pirataria' na internet, Jc computadores, webnode, com, O Pirate Bay, por muitos anos o point da pirataria da internet, perdeu a sua majestade. O site, que ainda mantém a aura de bastião maior na luta contra os direitos autorais na internet, já não é mais o mais popular. O rei do momento é o KAT, conhecido antigamente como KickassTorrents.  A troca de liderança foi verificada ainda no ano passado, quando o Pirate Bay acabou sofrendo com um grande período fora do ar graças a uma operação policial que apreendeu servidores e prendeu uma pessoa. Neste período, o KAT conseguiu aumentar sua comunidade, e viu sua vantagem aumentar, mesmo depois e o Pirate Bay retornar

O Pirate Bay, por muitos anos o point da pirataria da internet, perdeu a sua majestade. O site, que ainda mantém a aura de bastião maior na luta contra os direitos autorais na internet, já não é mais o mais popular. O rei do momento é o KAT, conhecido antigamente como KickassTorrents.

A troca de liderança foi verificada ainda no ano passado, quando o Pirate Bay acabou sofrendo com um grande período fora do ar graças a uma operação policial que apreendeu servidores e prendeu uma pessoa. Neste período, o KAT conseguiu aumentar sua comunidade, e viu sua vantagem aumentar, mesmo depois e o Pirate Bay retornar

Reprodução, Segundo o TorrentFreak, que faz anualmente a verificação, o KAT se tornou o primeiro site pirata na internet a entrar no Top 70 do ranking Alexa desde o Mininova, que era o site mais popular de 2007. O Pirate Bay não chega nem perto de alcançar esta marca.  A publicação explica que a popularidade se deve, em parte, à capacidade técnica dos responsáveis, que são capazes de manter o site funcionando por um tempo que os concorrentes não conseguem (o Pirate Bay sai do ar quase toda semana), o que é impressionante para um site que mantém atividades consideradas ilegais. Também impressiona o catálogo, considerando que, ao contrário do TPB, o KAT aceita pedidos de remoção de conteúdo.  Com uma boa ferramenta de busca e um layout mais amigável e menos poluído do site também atrai mais usuários, que se concentraram em comunidades e fóruns para discutir os assuntos relacionados. Ao criar uma plataforma social mais do que apenas um site de torrents, o KAT criou uma comunidade de membros satisfeitos, a sua popularidade está praticamente garantida

 

 

 

Segundo o TorrentFreak, que faz anualmente a verificação, o KAT se tornou o primeiro site pirata na internet a entrar no Top 70 do ranking Alexa desde o Mininova, que era o site mais popular de 2007. O Pirate Bay não chega nem perto de alcançar esta marca.

A publicação explica que a popularidade se deve, em parte, à capacidade técnica dos responsáveis, que são capazes de manter o site funcionando por um tempo que os concorrentes não conseguem (o Pirate Bay sai do ar quase toda semana), o que é impressionante para um site que mantém atividades consideradas ilegais. Também impressiona o catálogo, considerando que, ao contrário do TPB, o KAT aceita pedidos de remoção de conteúdo.

Com uma boa ferramenta de busca e um layout mais amigável e menos poluído do site também atrai mais usuários, que se concentraram em comunidades e fóruns para discutir os assuntos relacionados. Ao criar uma plataforma social mais do que apenas um site de torrents, o KAT criou uma comunidade de membros satisfeitos, a sua popularidade está praticamente garantida

Atualizado 20/06/2016

Pesquisadores criam microchip com 1.000 processadores

Pesquisadores da Universidade da Califórnia em Davis criaram um microchip com nada menos que 1.000 processadores, cada um capaz de rodar de forma independente.

A criação foi batizada de KiloCore e, segundo explica o The Next Web, ela é capaz de processar 1,78 trilhão de instruções por segundo.

A IBM fabricou o microchip usando um processador CMOS de 32 nanômetros que é mais antigo que o usado nos chips modernos. Os pesquisadores dizem que ele executa instruções de forma mais de 100 vezes melhor que processadores que equipam laptops atuais.

Tem mais: como cada processador roda independentemente e desliga sozinho quando está sem uso, o KiloCore é tão eficiente que pode ser energizado por uma única pilha AA.

Atualizado 20/06/2016

Câmeras de smartphones e de notebooks viram alvos para hackers

Em “O Show de Truman”, drama cinematográfico de 1998, o protagonista interpretado por Jim Carrey vivia em um reality show sem saber. Câmeras o filmavam sem sua autorização e gravavam cada segundo de sua vida, por mais patética e desinteressante que essa pudesse ser em alguns momentos.

Seguindo o ditado que clama que “a vida imita a arte”, hackers estão cada vez mais interessados em vigiar a vida alheia. E eles nem precisam de centenas de profissionais equipados com câmeras escondidas e de figurantes agindo como pessoas normais para isso. Para eles, basta conseguir o acesso a qualquer smartphone ou computador com uma câmera instalada e conectado à internet.

 

 

 

Reprodução

Os mais curiosos ainda tentam interceptar gravações que podem ser realizadas por aparelhos como babás eletrônicas e câmeras de segurança que saem de fábrica configuradas com senhas, como “123456”. De acordo com Thiago Tavares, presidente da ONG Safernet – organização que recebe denúncias de crimes cibernéticos –, “qualquer câmera num dispositivo com acesso à internet é vulnerável”.

A declaração do executivo dada ao jornal Folha de S. Paulo mostra preocupação dos órgãos que cuidam da defesa do cidadão com as ameaças virtuais. E não é para menos. O departamento de questões ligadas ao consumidor de Nova York, por exemplo, já emitiu um alerta que orienta pais de crianças a tomarem cuidado com as câmeras presentes em notebooks.

Para se ter uma ideia mais clara, na loja da Amazon há pelo menos seis dispositivos diferentes para bloquear a visão da lente de gravação de computadores, tablets e smartphones. Eles são chamados por diversos nomes, como "webcam blinder", "webcam block", entre outros.

ReproduçãoQuem prefere economizar pode colar um papel em cima da câmera, como faz o diretor do FBI, James Corney. Vale lembrar que, curiosamente, ele é um dos envolvidos citados no caso de vigilância doméstica da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos, a NSA, revelado ainda em 2006 pelo jornal The New York Times.

COMO SE PROTEGER

Alguns passos são importantes para que sua vida não vire um reality show sem que você saiba. Antes de tudo, no entanto, saiba que criminosos virtuais possuem diversas técnicas de invasão. O melhor a fazer é evitar que outras pessoas tenham acesso ao seu computador ou dispositivo móvel.

Senhas difíceis

O primeiro deles é proteger suas conexões com senhas fortes. Além de garantir que outras pessoas não usufruam da sua conexão Wi-Fi, você garante um pouco mais segurança.

 

Reprodução

Para isso, acesse as configurações do roteador e atualize a senha. A dica aqui é mesclar letras maiúsculas e minúsculas com números e sinais de pontuação. Não economize na criatividade e evite qualquer combinação que envolva datas de aniversário, nomes de pessoas, de animais de estimação e de lugares. Uma excelente senha seria algo como: “bF-9gW7!2^iO”.

Se o seu dispositivo pessoal fica em um local público no qual muitas pessoas podem ter acesso, é melhor também configurar uma senha para acesso ao Windows. Isso pode ser feito tanto na BIOS do computador quanto nas próprias configurações do sistema operacional.

Faxina geral

Faça uma faxina geral no seu computador e, se puder, formate-o para eliminar de vez qualquer ameaça de vírus e de malwares que podem estar impregnados na memória.

Reprodução

A formatação também pode excluir eventuais programas que gravam tudo o que é digitado, chamados de “keyloggers”. Com eles, não adianta ter o melhor dos passwords se cada tecla apertada será registrada em um arquivo que pode ser enviado para o invasor pela internet sem que você saiba o que está acontecendo.

Depois disso, instale programas de proteção indicados pela crítica especializada. Se não souber quais instalar, essa reportagem pode ajudá-lo a escolher.

Segurança móvel

Já nos smartphones e tablets, a invasão acontece geralmente por conta de um programa malicioso que é instalado para tomar conta do microfone e da câmera do aparelho.

 

 

ReproduçãoCuidado com promoções espetaculares recebidas por mensagens nas redes sociais e aplicativos. Também evite realizar o download de aplicativos que não estejam listados nas lojas oficial App Store, Play Store e Windows Store. Se suspeitar que o dispositivo já esteja infectado, o recomendado é configurá-lo para os padrões de fábrica e formatar o cartão de memória.

 

 

 

 

 

 

 

Atualizado 20/06/2016

Volta de Game of Thrones faz pirataria disparar

Game of Thrones tem sido o seriado campeão de pirataria por anos e nesse domingo, 24, quando estreou a sexta temporada, também foi dada a largada para mais um período desenfreado de downloads ilegais.

O TorrentFreak analisou que assim que o primeiro episódio foi ao ar começou uma maratona de downloads através do BitTorrent em todo o mundo. Em metade de um dia mais de 1 milhão de pessoas já tinham baixado uma cópia pirata.

Algo interessante notado pelo site é que houve uma mudança no alvo dos internautas. Se alguns anos atrás vídeos em alta definição mal chegavam a 10% do total de downloads, em 2016 versões do episódio em 720p e 1080p somavam quase 50%.

Atualizado 26/04/2016

 

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